Nota de Repúdio


20.09.2016

O Conselho Regionotaderepudioseese-1nal de Enfermagem do Acre – COREN/AC, desde a sua fundação, tem sido um importante órgão fiscalizador do exercício profissional da enfermagem, profissão esta que possui aproximadamente 3,5 milhões de profissionais de enfermagem no Brasil e 6 mil no Estado do Acre, vem A público formalizar veemente repúdio às manifestações homofóbicas realizadas por qualquer indivíduo que agrida a classe nessa perspectiva. Pensamentos como: “Homem que faz enfermagem marca 20 pontos no índice de BL”, demonstram desrespeito à liberdade dos seres humanos e a uma profissão que possui uma história memorável em âmbito mundial e que compõe 80% dos profissionais de saúde no mundo. A associação de qualquer tipo de atitude que incite implicitamente a homofobia não pode ser tolerada em nenhum espaço, tampouco no ambiente das redes sociais.

É lamentável um indivíduo na atualidade apresentar um comportamento tão ínfimo, que incita a homofobia e/ou qualquer outra forma de discriminação. Não se trata simplesmente de agir punitivamente contra essas pessoas, mas sim, ir além da pura vingança e produzir manifestações nítidas por parte dos profissionais de enfermagem e da sociedade invocando total rejeição a atitudes como esta que promovem o preconceito.

Nesse mesmo ânimo, o Conselho Regional de Enfermagem do Acre – COREN/AC reafirma a sua posição absolutamente contrária a qualquer movimentação ou prática que impeça que seres humanos sejam felizes e exerçam sua afetividade e sexualidade, em função de moralismos que devem ser combatidos por cada um de nós, cotidianamente, pois a atuação dos profissionais de enfermagem vai além de sua orientação sexual, pois, estes trabalham 24 horas por dia e 7 dias por semana, oferecendo uma assistência de qualidade em todos os momentos da vida, desde a intrauterina até a senilidade.

Em momentos onde a homofobia tem sido alvo de estudos e debates, sobretudo no âmbito das políticas públicas com a criação de estratégias de enfrentamento e combate a todo tipo de violência discriminatória, como destaca o Programa Brasil Sem Homofobia, uma postura de indivíduos que agridem veemente os profissionais de enfermagem encontra-se na contramão das proposições políticas, éticas e legais de combate à homofobia e de promoção de uma cultura de paz.

 

Dr. Pablo José Custódio Bezerra da Silva

Presidente do COREN-AC.

 

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